segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Prá rua...

 As últimas medidas anunciadas por Passos Coelho ultrapassaram de vez  o risco, já não existe ponto de retorno para ele e para os comparsas da governação, estão irremediávelmente perdidos para os portugueses que perceberam o enorme e desonesto embuste do discurso, que mais não pretendia  que justificar os cortes para os trabalhadores em geral  e a ausência de medidas restritivas concretas para o capital. De uma penada desvaloriza-se o trabalho e transfere-se para o capital os resultados do roubo, contrai-se o consumo diminuindo o peso das  importações na balança comercial, provoca-se a falência de mais pequenas e médias empresas criando mais mercado para as grandes.

A troika e o tribunal constitucional aparecem no cenário como justificação.

Penso que , considerando históricamente os meandros das lideranças, há um momento em que os governantes se passam para o outro lado da realidade e se desligam do seu povo, insistindo em métodos e tomando medidas que só nas suas cabeças fazem sentido e contrariam a realidade concreta dos interesses da comunidade, numa espécie de autismo social, que em última análise pode fazer precipitar enormes rupturas e conflitos. O 1º ministro e o seu governo estão no ponto, pisaram o risco! O que se pode esperar deste governo será mais do mesmo, numa espiral recessiva que porá o país a pão e água!

A nós, não nos resta alternativa senão derrubá-los! NA RUA, NUMA GIGANTESCA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS QUE INTERNA E EXTERNAMENTE SE FAÇA OUVIR E QUE LHES IMPONHA O MEDO!

Os gregos são capazes de o fazer e não vejo obstáculos para que também o façamos, numa corrente de solidariedade com eles e com outros que estão a ser sujeitos a estes crimes humilhantes.

Passam-nos a mão pelo pêlo, que somos ordeiros, respeitadores, confinando-nos à docilidade dos eunucos capados, mas este povo já mostrou anteriormente que os tem no sítio.

Estou zangado e  quero estar, encontro assim a força anímica para os apear, para os pôr no olho da rua, a eles e à suas teorias abusivas e matreiras. Enquanto não tiverem medo do povo na rua, continuam a tratar-nos como se fôssemos mentecaptos, atrasados mentais impotentes, que não percebem o que lhes acontece e são completamente incapazes de reagir, apenas capazes de lamúrias e protestos inócuos.

VAMOS RESOLVER O ASSUNTO NA RUA! 

jotacmarques      

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